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quinta-feira, dezembro 28, 2006

Traições

Te traí.

Me peguei pensando em outro. E não foi por pura maldade, ou com alguma intenção vil. Foi porque ele soube ouvir melhor os meus medos. Os meus devaneios. Porque a complexidade do meu ser para ele é como um quebra-cabeças de mil peças, que precisa de tempo, cuidado e dedicação para ser montado. Primeiro vê-se as peças, todas, misturadas. Embaralhadas, confusas, muitas parecendo repetidas, mas cada uma com sua peculariedade, com seu corte, com sua cor. Depois buscam-se os encaixes, e dia após dia algo novo é encontrado, entendido, encaixado.

E pensei nele talvez porque ele chegou assim, bem perto de mim, e não teve medo. De perguntar. De falar. De ser quem ele era. Não teve medo de tocar e de me ver, não teve medo da minha reação e nem do que diria. Nem teve medo do que aconteceria no momento seguinte. E não quis roubar nada de mim além do que meia dúzia de minutos de trocas de palavras. E não quis ser aquilo que ele não era.

Não quis me comprar com palavras vendidas num mercado barato, que todos usam, que todos falam. Mas poucos sentem. Não quis me dizer coisas sobre o céu e o espaço pra vender uma inteligência alheia. Não quis recitar poemas que não eram seus. Nem quis dizer as habituais mentiras que fingem convencer sempre.

Te traí porque me permiti ser quem eu sou, assim, complexa. Com minhas próprias vontades, com minhas próprias idéias, com meus próprios instintos. Te traí porque você me enganava quando fingia pra si mesmo que eu não era assim. Que eu atendia seus anseios e me encaixava no espaço vazio da sua vida.

Te traí porque preciso de espaço. Porque preciso de tempo. Porque preciso de sorrisos sinceros, de gargalhadas altas, de danças malucas, de conversas fiadas, de noites caminhando pela madrugada, de um ou outro copo de cerveja, de muitos outros de água, outros tantos de café. De vento, de cheiro de mato molhado. De liberdade.

Liberdade...

Liberdade...

Liberdade...

Te troquei pela liberdade...

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Uma roupa que não cabe

Não se encaixa. Não cabe, por mais que faça os olhos brilhar e pareça ter sido costurada para esse corpo vestir. Quando se vê, superficialmente, há certeza de que foram feitos um para o outro: roupa e corpo.
Estica. Alarga. Finge que não vê a dobra, a ruga. Passa. Torna a amassar. Cai um botão. Talvez dois. Costura. Remenda. E continua não servindo.
Quem vê um lembra do outro. Quem vê o outro não consegue imaginá-lo em outro lugar do que junto ao um.
Aperta um pouco ali do lado. Quem sabe uma pença. Uma fita pra enfeitar? Pra disfarçar o que não está bem. Dobra um pouquinho. Põe outra peça por cima.
Não adianta: a peça não serve, mas mesmo assim não sai do armário.

Quantas coisas na vida insistimos em usar e levar adiante, mesmo quando não se encaixam na nossa vida?

sábado, novembro 25, 2006

Como num filme

Um trem, uma linha abandonada e um som de flauta ao fundo... O suficiente pra fazer de uma pequena e rápida viagem um mar de pensamentos sobre a vida e seus acontecimentos inusitados...

Um senhor que provavelmente tem muitas histórias pra contar da vida, que já fez muito, que já viu muito, ganha uns trocados com músicas conhecidas sopradas num pedaço de madeira. A imagem enternece... e leva o pensamento pra beeem longe...

Como a vida dá voltas... a gente acha que controla os caminhos como os trilhos conduzem o trem, mas na verdade ela pode escolher outros pelos quais nem imaginamos. Todos os dias acordamos com possibilidades que nunca sonhamos, abrimos a porta para horas que podem não ser nada daquilo que planejamos...

Tudo pode ser diferente!! As coisas que faremos, os lugares por onde passaremos, as pessoas que conheceremos, os sentimentos que teremos...

Tudo é possível, tudo é incontrolável... não somos tão donos e detentores do nosso destino como imaginamos que somos...

Um senhor, uma flauta, uma linha de trem... um caminho e uma vida a seguir... Que rumo tomarão?

segunda-feira, novembro 20, 2006

Estrelas de felicidade

Felicidade é uma estrela que de tão grande não cabe no universo do coração da gente, e por isso deixa vazar sua luz pelos olhos.

É sempre presente, mesmo que em alguns momentos a gente não possa ver. Ela está lá, esperando o momento certo e mágico para aparecer.

Ela tem sim o reflexo do brilho de outras estrelas, maiores, que juntas fazem um espetáculo no céu da vida.

Estrelas de felicidade... algumas pessoas tem o dom de fazer brilhar toda uma constelação dentro da gente...

quarta-feira, novembro 15, 2006

Últimos instantes

Meu pai costumava carregar uma mensagem com ele, na bolsa de viagem (hoje sou eu que a carrego), que entre muitas coisas marcantes dizia o seguinte: "sempre deixe as pessoas que você ama com sorriso e com palavras de afeto: nunca se sabe quando elas serão tiradas de você".

Por mais exagerada que possa ser, eu acredito que isso é um aviso para que a gente não deixe nosso mau humor e nossa mágoa corroerem as boas coisas que as pessoas são ou foram em nossa vida.

É muito difícil olhar nos olhos, esquecer a briga, evitar a cara feia quando se está bravo. Ou quando a mágoa chegou lá fundo do coração. Nossa capacidade de cura interna é mais longa do que a de vários ferimentos externos.

Mas assim como somos feridos também ferimos, e para ambos os casos a frase é válida. Cuidado ao ferir e cuidado ao virar as costas e não buscar acabar o assunto com boas palavras. Cuidado ao ir embora e deixar um coração magoado. Cuidado ao levar o coração magoado e talvez deixar um outro arrependido.

Somos frágeis. Tudo pode mudar em questão de segundos. E o que poderia ter acabado num abraço, num suspiro ou numa risada, pode ser eternamente gravado em nossa vida com lágrimas bem amargas.

A gente tem o costume de deixar uma coisa ruim destruir muitas boas. Estamos desacostumados a pedir perdão, a segurar no braço e não deixar ir embora antes de resolver, ou de dar um abraço.

A gente nunca deveria esquecer essa frase:

"sempre deixe as pessoas que você ama com sorriso e com palavras de afeto: nunca se sabe quando elas serão tiradas de você".

Eu prometo que estou tentando.

domingo, novembro 12, 2006

Confidentes

Quero botar pra fora essa angústia que mora aqui dentro de mim.
Quero falar, quero gritar, quero pedir, partilhar...
Meus pápeis cumprem a função de ouvidos, detentores de meus segredos e conflitos.

Quando eles não estão por perto as idéias se perdem, ficam sem registro...

quarta-feira, novembro 08, 2006

Reflexões da última semana

Resolvi jogar pro alto todos os meus sonhos, na esperança de que voltem para mim apenas os possíveis e de que fiquem suspensas todas as ilusões.

Percebi que os fantasmas que achei que tinham ido embora ainda moram no armário.

Entendi que por mais amigos que se tenha, não são muitos os que te conhecem de verdade e se importam com você. Muitos deles acham que sabem ouvir, quando na verdade só escutam o que lhes interessa. Mas todos querem ser ouvidos.

Às vezes acho que penso demais no coletivo.

Com frequência penso que que não sou minha pessoa preferida.

Hoje eu queria ir pra casa.

Preciso recarregar minhas baterias.

quinta-feira, novembro 02, 2006

Metades inteiras

Metade da laranja, tampa da panela... quem foi que disse que nascemos incompletos???

Passamos a vida inteira em busca de alguém que nos complete, quando na verdade o segredo da felicidade está em nós mesmos.

Só podemos ser felizes e fazer alguém feliz quando estivermos completos de coisas nossas, pessoais; quando formos felizes pelo que somos, completos com o que temos em nós.

Não podemos ficar esperando que alguém venha preencher algo que não temos. As pessoas não se completam. Elas agregam coisas e sentimentos à nossa vida. Dão adicionais especiais, cor, luz, mas não preenchem espaços.

Se formos vazios, estaremos apenas tapando buracos e depositando expectativas em pessoas, muitas que elas nem mesmo conhecem.

Por isso temos que ser como queijo e marmelada: quando se juntam tem um nome diferente e um toque especial, mas mesmo sozinhos cada um tem seu sabor.

quinta-feira, outubro 19, 2006

Viagens subterrâneas

Entro na grande caixa metálica que me leva para o lugar onde preciso chegar, mas que também me faz viajar no meu mundo interior.
Num piscar de olhos as paredes de concreto tão cinzas ganham um colorido especial.
Cores que chamam, que convidam a brincar e a sonhar...
Quantos sonhos contruídos em minutos que passam rápido, como no compasso de uma música velha e conhecida.
Mas de repente, uma voz: "próxima estação..."
Putz! É a minha!!

Tenho que descer da caixa de sonhos.

quinta-feira, outubro 05, 2006

Pseudos eus

Uma massa gigante de pseudos eus caminha pelas ruas, todos os dias, todas as horas. Têm ritmo de máquinas, não olham para os lados, não percebem os outros, não sentem, não vêem.

Somos todos forçados a sermos pseudos alguma coisa. Assumir de fato quem se é, e no que se acredita pode privá-lo do convívio social tranquilo e sem turbulências.

Quem nunca assumiu uma máscara que não era sua? Quem não vestiu uma "roupagem" que não lhe cabia??? Quantas vezes enganamos os outros, querendo ser mais espertos, e mais bem aceitos, quando no fim só enganamos a nós mesmos.

Há sempre uma justificativa: porque quero esse emprego, porque preciso de amigos, porque preciso de um namorado ou namorada, porque quero ser visto, porque quero status, porque quero que os outros vejam que eu sou... Que você é o quê mesmo???

Quem é você de verdade? O que se esconde por trás das nossas fantasias de pessoas amadurecidas, corretas, completas, perfeitas, cheias de orgulho por coisas que não fazem parte de nós???

Quem foi que estipulou a fôrma do que é bom, certo e bonito? Se somos todos uma grande massa de diversidade, nada mais normal seria fortalecermos e sermos quem somos de verdade. Deixamos que nos comprem por preços baratos, e vivemos na escuridão do baú onde escondemos nosso eu verdadeiro.


Eu não quero precisar caber na fôrma pra ser feliz. Nem para querer e ser querida.

sexta-feira, setembro 29, 2006

A história que escrevemos hoje

Acho que estou um pouco nostálgica... as lembranças de antes estão rondando...
E eu fico olhando o ontem, traçando paralelos com o hoje e com o que vem por aí e fiquei pensando que hoje estamos escrevendo uma história que num espaço até breve de tempo será contada por outras pessoas. Será?

Será que falarão das pessoas que se conheceram e ficaram amigas, e que passaram a falar sobre a vida, sobre profissão, sobre o mundo, sobre o certo e errado?

Falarão das pessoas que conseguiram sobreviver às mudanças dos tempos e às distâncias sendo amigos, mantendo contato, viajando para se encontrar e superando obstáculos juntos?

Vão falar das nossas poesias? Das nossas músicas? Das nossas diversões? Das noites jogando conversa fora, num boteco qualquer, esperando o amanhecer de um novo dia?

Vão falar das nossas preocupações em sermos dignos, corretos, fiéis, éticos, preocupados com os outros? De não nos vendermos por qualquer vintém? De mantermos nossos valores sempre muito expostos, e sempre muito explícitos?

O que faz a história? Quem fica registrado nela?

Ficamos um na história do outro e vai ser sempre assim. Pelos bilhetes, cartas e emails escritos e pelas fotos guardadas, onde sempre aparecerão nossos rostos e que alguém: filhos, sobrinhos, irmãos, afilhados, apontarão e dirão:

"Eram amigos."

Isso é o que mais importa. Pra mim, é o que basta.

sábado, setembro 23, 2006

Qual é a sua felicidade?

Quando a gente é criança a gente gosta de pensar o que quer ser, como vai ser quando for "gente grande". Eu queria ser carteira... Sim, isso mesmo! Eu adorava o carteiro!!!! Eu tinha vários amigos por correspondência (as crianças de hoje em dia nem devem saber que existe esse tipo de amizade) e recebia o carteiro como quem recebe a visita mais esperada!!! Achava lindo uma profissão que era portadora de boas novas, de coisas boas, de palavras bonitas... Hoje eu nem vejo mais quem entrega as correspondências e apesar de receber uma ou outra carta de amigos durante o ano, e cartões no natal e no meu aniversário, o que chega em grande quantidade o ano todo são as contas... (ai...) Mas até hoje o Correio me passa uma coisa boa...

Depois a gente fica mocinha (ou mocinho) e a gente começa a pensar no príncipe encantado (cada um que se adapte, vai ficar muito chato eu colocar duplas expressões pra tudo que for falar), na casa bonita que vamos ter, na mulher bonita que vai se transformar, na família que se vai ter... E aí um belo dia vc descobre que o príncipe encantado não existe, ou talvez nem seja tão interessante assim ter um príncipe encantado, que construir uma família é uma coisa muito complicada e que ter uma casa não depende de ter marido...

A gente faz muitos planos pra vida da gente, todo dia. Mas nem sempre o que está no nosso plano, está no plano de Deus. Ele sempre tem as melhores respostas. As coisas mudam, e às vezes tão drasticamente que na hora não temos tempo nem condições de avaliar o quanto isso é melhor pra nossa vida... E o que é melhor pra minha vida, talvez não seja melhor pra sua vida, e é por isso que o conceito de felicidade é muito relativo.

Se as pessoas parassem de ficar procurando receitas prontas de como ser feliz nas outras pessoas, talvez encontrassem em sua vida motivos para sorrir todos os dias... E descobrissem que a vida é muito mais do que essa corrida louca por status e "panca de bacana" que tanto dizem que é o que importa.

Cada um pode ser feliz à sua maneira! Você já parou pra pensar, sem rótulos, o que é que te faz feliz de verdade?

terça-feira, setembro 19, 2006

É só saudade mas dói tanto

O que restou de tudo foi saudade... uma agonia sem fim que o nunca mais deixa ne vida da gente...
Lembro dele querendo que eu fosse mais do que apenas uma garotinha iludida com o sonho do príncipe encantado. Lembro dos cafunés, dos passeios de mãos dadas pela rua, com todo mundo estranhando aquele homem bem mais velho ali junto daquela mocinha... Lembro das conversas, das pizzas, das tardes na sorveteria, dos domingos no rio e das passagens de ano em Castro (que eu achava muito sem noção!), dos telefonemas, dos bilhetes e de ficar deitados no chão assistindo a 1001 filmes na tv...
E agora que eu queria que estivesse aqui para ver a minha vida, ver o que estou fazendo, comemorar comigo minhas vitórias e me dar aquele abraço que nunca mais vou ganhar na vida... ele não está... Ontem fez 5 anos... Talvez seja isso que me tenha feito ficar mal o dia todo... Hoje eu não choro mais, mas a lembrança... é muito forte... E eu sei que nunca vou esquecer...
Nunca é a dor que mais dói... Saudades de meu pai...

Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide

(...)

Mesmo por todas as riquezas do cheq's árabes
Não te esquecerei um dia,nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você

Um dia frio - Djavan

quinta-feira, setembro 14, 2006

Brilha onde estiver!!!

Letra e música linda do Fernando Anitelli, do Teatro Mágico... Pra gente sempre se lembrar de não deixar que as sombras passageiras que acontecem na nossa vida apaguem nosso brilho! E que podemos e devemos usar as lágrimas para construir coisas mais belas... sempre!!!


Não há de ser nada, pois sei que a madrugada acaba quando a lua se põe

O abraço de um vampiro é o sorriso de um amigo e mais nada

Não há de ser nada, pois sei que a madrugada acaba quando a lua se põe

A estrela que eu escolhi não cumpriu com o que eu pedi e hoje não a encontrei

Pois caiu no mar e se apagou se souber nadar faça-me um favor

O milagre que esperei nunca me aconteceu

Quem sabe só vc, pra trazer o que já é meu

Brilha onde estiver

Faz da lágrima o sangue que nos deixa de pé

Brilha onde estiver

Faz da lágrima o sangue que nos deixa de pé

segunda-feira, setembro 11, 2006

Meu Segundo


Eu nunca esperei tanto por um lançamento. Sempre aguardei por várias coisas, por livros e cds que estavam para sair, para shows que estavam por vir, mas confesso que essa ansiedade que senti é diferente de tudo. Falo do lançamento do Dual Disc "Seu Minuto Meu Segundo", da banda do meu coração, o Gram.

Às vezes me sinto uma adolescente por toda essa euforia que eu sinto quando se trata do Gram. Gosto do som e deles de uma maneira inexplicável. Me faz bem ouvi-los, me deixa calma, de bom humor. Por causa deles conheci algumas das melhores pessoas que já passaram pela minha vida, especialmente aqui em São Paulo. Conheci lugares diferentes, sons novos e tive experiências divertidíssimas.

Em resumo, essa banda é responsável por alguns dos melhores momentos que vivi nessa nova fase da minha vida. E ainda vai ser por muitos outros, com muitas pessoas, ou quando precisar daquele momento só meu, meu segundo...


Para ouvir, acesse os sites abaixo:
www.gramaovivo.com.br (Site oficial da banda)
www.facaalgumacoisa.blogspot.com (Site do Fã Clube Oficial)
www.saraiva.com.br (Para comprar o novo Cd e o anterior tbém!!!)

segunda-feira, setembro 04, 2006

Sobre o mundo de Suzina

Não. Suzina não é um adjetivo qualquer inventado com base na palavra 'sozinha', como muitos podem pensar. Suzina é sobrenome, é parte de mim, é tanto essência quanto Luana. Muitos me chamam pelo sobrenome. Eu gosto. É mais pessoal. Mais filtrado.

Suzina gosta de fazer buracos no pó de café com a colher só para sentir o aroma.
Suzina gosta de riscar o fósforo, apagá-lo e depois sentir o cheiro.
Suzina gosta de andar na chuva, no inverno e no verão.
Suzina gosta de comer fandangos com Danone e batata frita com açaí.
Suzina gosta das caminhadas, das conversas e dos botecos na madrugada.
Suzina gosta dos filmes de pensar muito, que deixam rugas na testa.
Suzina gosta de música o dia todo, no quarto, na sala, no banheiro... Um pouco de U2, muito de Gram, uma pitada de Franz Ferdinand e Wonkavision, um toque de Los Hermanos... e mais um tanto de outros ingredientes...
Suzina AMA comunicação: gente, palavras, leituras, planejamentos, artes, projetos, criação, inventar, criar, planejar, falar, intermediar, conversar, persuadir, conhecer, ouvir...

Suzina não gosta de lavar panela.
Suzina não gosta de gente que joga lixo no chão.
Suzina não gosta de maquiagem.
Suzina não gosta de cinema de ficção científica.
Suzina não gosta de ver os porta retratos fora de ordem.
Suzina não gosta que esqueçam seu aniversário.
Suzina ODEIA o descaso com o sentimento das pessoas.

Suzina é moça que gosta de gastar o tempo necessário com os amigos, não gosta de dizer não para seus convites. Suzina é uma mente que não pára...

quinta-feira, agosto 31, 2006

Os Mundos da minha vida

Quando eu era pequena eu ficava pensando nas coisas que eu queria ser e ter quando fosse "gente grande"... Ficava tempos imaginando como eu seria, se seria bonita, se seria inteligente, se teria dinheiro, se seria feliz... E o que eu sempre fiz questão de enfatizar pra mim mesma era que acontecesse o que acontecesse, as minhas amizades sempre seriam prioridade na minha vida. Que eu sempre teria bons relacionamentos. E que eu jamais seria uma pessoa fria e insensível...

Mudar para São Paulo trouxe uma porção de reviravoltas. As pessoas são gentis e amáveis, mas não têm tempo para conviverem, para se relacionarem... Isso no começo, e por muitas outras vezes depois, me deu a impressão de que sairia daqui com uns poucos amigos e alguns tantos conhecidos...

Mas o tempo, sábio tempo, passa e transforma... Não posso dizer que virei uma pessoa fria, mas já me vejo muitas vezes muito mais racional do que emocional... Porém, aquela parte que eu considero a mais importante, de fato, não sofreu nenhum dano.

Nas horas difíceis você descobre o quanto faz diferença na vida da gente essa porção de mundos que está por aí a vagar nesse mundão maior... Cada um do seu jeito, cada pessoa à sua maneira... Tenho recebido uma demonstração constante de carinho e preocupação de bem mais gente que eu esperava.

Deus me abençoou com muitas pessoas lindas no meu caminho! A cada dia, um anjo novo! Posso não ter acumulado riquezas materiais na vida, mas eu tenho um mundo de gente boa à minha volta!

Obrigada, meu Deus!

sábado, agosto 26, 2006

Sobre o tempo

Engraçado... na quinta-feira acordei pensando sobre o poder de cura e de renovação que possui o tempo. Tantas coisas são resolvidas, entendidas, reveladas, melhoradas pela ajuda do tempo.
E de uma hora pra outra me confronto com uma situação que reflete exatamente o que eu estava "filosofando": o tempo tudo pode curar, e tudo pode explicar. Tem coisas que acontecem que na hora a gente não entende porque, se sente vítima... Mas que ali na frente a gente descobre o quão importante foi pra nossa vida...

Sim, o tempo é o melhor remédio. Se existisse em cápsulas, eu levaria várias na minha bolsa, sempre...

domingo, agosto 20, 2006

Um fim de semana com tudo e nada para se fazer

Olho pro lado e o colchão me chama. Olho para o outro e a pilha de livros e papéis grita meu nome...
Abro a janela e a rua me convida a sair...
E o que eu quero mesmo? Não sei...
Acho que esse é o clima de domingo... temos convite a descansar porque a semana logo começa, mas temos outro para aproveitar porque o fim de semana logo se acaba... E nessa confusão do que escolher, escolho sentar na frente do computador, e "encontrar" os amigos virtualmente...

De fato, o que eu queria mesmo era um bom grupo de amigos reunidos... A tecnologia nos deixa preguiçosos...

segunda-feira, agosto 14, 2006

Vazio

E às vezes vem aquele vazio na mente... você pensa muitas coisas, mas elas são complexas demais pra reproduzir.
Então aperte o pause e vai ser feliz sem pensar por um instante!

quarta-feira, agosto 02, 2006

Ciclos

É engraçada a vida... em um dia você pode ter plenas certezas e convicções, e no outro dia tudo muda...

O que era claro, pode ficar escuro;
O que era bacana, pode ficar chato;
O que era bonito, pode ficar feio;
O que era verdadem, pode virar mentira;

Mas não nos desesperemos... As coisas não acontecem nessa ordem... Tudo pode acontecer ao contrário também...

Essa longa jornada da vida ainda nos reserva muitas surpresas, curvas e inversões de caminho...

sábado, julho 22, 2006

Se há um momento para se perder a mente, esse momento está perdido. No mundo dos adultos isso não é permitido, só os loucos o fazem, mas ninguém os aceita.

Somos engolidos pelas obrigações do dia a dia, e redimidos pelos olhares daqueles que caminham ao nosso lado.

Saia, se livre das amarras, experimente, tente, ouse, cante, dance, grite, avance, role, chore, ria... Nunca conheceremos nossos sabores preferidos se não experimentarmos vários. Nunca saberemos o que amamos ou odiamos de verdade se não nos predispormos a conhecer, a sentir todas as sensações.

Mas que coisa é essa que nos amarra? Que força é essa que nos segura e nos impede de mergulharmos em nossas próprias vidas? Serão só os olhos da multidão, ou também os olhos da nossa mente, que nunca se fecham?

Poderíamos ser mais leves. Menos encanados. Mais flexíveis. Menos estressados. Mais agradáveis. Menos criteriosos. Mais felizes...

Um mergulho. Só isso. Na ponta do trampolim, só nos falta a coragem de fechar os olhos e pular... na profundidade da vida!



sábado, julho 01, 2006

Para onde você vai?

Seus caminhos, seus rumos, seus passos...
Por onde você anda? O que você procura? O que você quer de verdade?

Se você não sabe, qualquer seta aponta a direção.

terça-feira, junho 20, 2006

Música da vida

Ela se olhou no espelho, fixou-se em seus olhos, e foi como se ouvisse música. Percebeu que seu mundo tinha melodia em todos os cantos.
Não conseguiu desviar os olhos tentando entender como aqueles sons poderiam fazer tanto por ela, ser tanto dela e querer tanto dela.
Descobriu-se viva, percebeu-se feliz. Não sabia por quanto tempo, afinal, as sensações mudam conforme o ritmo.
Mas enfim, entendeu, que não, sua vida não daria nem um bom livro, nem uma boa novela.

Daria uma linda música.

domingo, junho 11, 2006

Lugar de luz


Por mais que a gente passe por um longo caminha escuro, tem sempre um lugar de luz a nos esperar...

quarta-feira, maio 31, 2006

Acreditando no novo

Porque cada dia que acaba é como a cortina que fecha o palco de um teatro, entre um ato e outro. Enquanto as pessoas esperam ansiosas, lá atrás tudo se transforma, tudo se renova: figurino, falas, personagens, paisagens...
E quando ela se fecha de vez, não quer dizer que acabou. Quer dizer que esse espetáculo encerrou, mas outros novos virão, sempre com novas histórias...

domingo, maio 28, 2006

Guias


Os pés iluminados que me guiam pelos caminhos do mundo...
Porque se eles fossem obscuros não me levariam a tantos lugares felizes...

quinta-feira, maio 25, 2006

Pequenas felicidades


Às vezes a felicidade vem em formatos pequenos e simples, porque não são precisos monumentos para demonstrar a profundidade e a veracidade de um sentimento...
(Estreando nova fase...)