Porque cada pessoa é um mundo, e tem muito mundo nesse mundo pra conhecer
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quinta-feira, julho 26, 2007
Faroeste
Bang!
O bandido atira e acerta. O mocinho cambaleia pra um lado e para outro, com a mão posta no coração como se pudesse com a ponta dos dedos prover a mágica de curar todo mal que faz doer.
Seus dedos são curtos, sua fé é pouca e a multidão que tudo acompanhava foi embora num estalido. Ficaram só ele, a dor e a pouca vida que aos poucos também se retirava.
O bandido atira e acerta. O mocinho cambaleia pra um lado e para outro, com a mão posta no coração como se pudesse com a ponta dos dedos prover a mágica de curar todo mal que faz doer.
Seus dedos são curtos, sua fé é pouca e a multidão que tudo acompanhava foi embora num estalido. Ficaram só ele, a dor e a pouca vida que aos poucos também se retirava.
quinta-feira, julho 19, 2007
sábado, julho 14, 2007
sexta-feira, julho 13, 2007
Mal do coração
Sentir o coração bater no peito apressado e um milhão de pequenas
borboletas serem aprisionadas no estômago. Respiração ofegante, olhos
brilhantes, boca seca, mãos úmidas, cabeça zonza. O doutor diagnostica, ou
qualquer outra pessoa que olhe – o mal desse sujeito é paixão e não há
remédio que cure – eles dirão. O enfermo suplica desesperadamente por um
antídoto e obtém a resposta, sabida, mas perigosa demais para se dizer em
alto e bom tom:
- Não há remédio que cure essa enfermidade. A febre vai aumentar, a fome
vai diminuir, as noites de sono vão ficar mais curtas, os olhos vão
ganhar um brilho lombriguento. Não há nada a se fazer. Mas para amenizar
o mal, é recomendado não esconder o agente causador , pelo contrário:
abraçá-lo, rir dele, rir com ele e aproveitar cada segundo em que os
sintomas permaneçam latejando no corpo, na mente e na alma, porque depois
que passar, se nunca mais voltar, você vai sentir falta da doença que te
faz conhecer o inferno e o paraíso, mas sobretudo, te faz sentir vivo.
borboletas serem aprisionadas no estômago. Respiração ofegante, olhos
brilhantes, boca seca, mãos úmidas, cabeça zonza. O doutor diagnostica, ou
qualquer outra pessoa que olhe – o mal desse sujeito é paixão e não há
remédio que cure – eles dirão. O enfermo suplica desesperadamente por um
antídoto e obtém a resposta, sabida, mas perigosa demais para se dizer em
alto e bom tom:
- Não há remédio que cure essa enfermidade. A febre vai aumentar, a fome
vai diminuir, as noites de sono vão ficar mais curtas, os olhos vão
ganhar um brilho lombriguento. Não há nada a se fazer. Mas para amenizar
o mal, é recomendado não esconder o agente causador , pelo contrário:
abraçá-lo, rir dele, rir com ele e aproveitar cada segundo em que os
sintomas permaneçam latejando no corpo, na mente e na alma, porque depois
que passar, se nunca mais voltar, você vai sentir falta da doença que te
faz conhecer o inferno e o paraíso, mas sobretudo, te faz sentir vivo.
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