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terça-feira, junho 26, 2007

quinta-feira, junho 21, 2007

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Um conto
Um ponto entrelaçado com outro ponto
Uma linha de pontos que se cruzam, se encontram e se abraçam.
E se rendem:
Nunca mais se soltarão.

Música

De repente, isso tudo ganha música, aquela, a trilha sonora que você escolheu num arquivo de milhões de outras tantas que você já ouviu na vida. Aquela que quando tocar no rádio e você estiver dirigindo, ou observando o trânsito parado pela janela do ônibus, vai te fazer sorrir e quem sabe até cantar.

terça-feira, junho 12, 2007

Pedaços de gente

E a gente vive uma vida inteira pregando os nossos valores e princípios, mesmo que vá contra tudo o que dizem, porque acreditamos neles e acreditamos que é o melhor a fazer.

Aí um belo dia a gente resolve ouvir os ruídos em volta, muitas vezes causados por aqueles que nos gostam, e decidimos mudar, porque talvez eles estejam certos mesmo, algumas coisas precisam ser deixadas pra trás, como marca da evolução na vida de um homem.

E a gente larga pela estrada migalhas e pedaços inteiros de nós.

Ali na frente, no dobrar da esquina da vida, a gente vai sentir falta do que foi abandonado no caminho. E vai entender que o que temos de mais rico pra dar pras outras pessoas é aquilo que nós somos de verdade. Sem faltar nenhum pedaço.

Quanto suportar

E a imagem fica embaçada, os olhos cheios de água e eu olho pro céu e pergunto:

Meu Deus, o que mais vou ter que sentir nessa vida pra entender a dor, quanto mais vou ter que chorar pra entender a lágrima, quanto mais eu vou ter que ser enganada pra entender o que é confiança e quanto mais eu vou ter que ficar distante pra sentir de fato o que é saudade?

Serei só eu que superlativizo meus sentimentos ou será que herdei um coração sensível demais?

As pessoas que olham por fora não percebem que a caixa dura de ossos protege um músculo mole, que bate incessantemente, incansavelmente, nessa ânsia eterna de entender, de sossegar, de apaziguar.

Serei só eu que não sei demonstrar o que sinto ou será que já aprendi que não adianta chorar em público?