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terça-feira, fevereiro 24, 2009

Partir, andar, voltar

Começa assim: uma idéia na cabeça e um pulsar mais forte no coração. O sonho vai tomando forma e, quando você se dá conta, já é uma bagagem pronta, acompanhada por um bilhete de partida.
A mochila nas costas, a bússola imaginária nos pés. A viagem começa com uma folha em branco, um livro sem glossário, que vai sendo colorido e redigido com olhos gulosos, que tudo capturam.
Começam a surgir as marcas: primeiro as de sol, depois as dos mosquitos, alguns arranhões das aventuras. Lá dentro, ficam registrados os sinais das chegadas e partidas, registros de abraços, toques e olhares.
A mala vai abrindo espaço para tranqueiras, amontoados de papel, lembranças de lugares bonitos. A grande sorte é que os sentimentos que também vão dentro não pesam nada nos check in's.
E chega um ponto em que a saudade do que se deixou pra trás, em casa, vai ficando do mesmo tamanho daquela que a gente sente por tudo de novo que agregamos no caminho. No pensamento, sabemos que podemos e teremos que voltar para nosso lugar, e que muita coisa ficou eternizada só no momento em que durou. E, nessa hora, não é a tristeza que vira companhia e, sim, a felicidade. E o orgulho, por ter tido coragem de investir num sonho mesmo que só se possa revivê-lo fechando os olhos.
Sobra, claro, sempre um pouco, ou muito, de nostalgia. Mas ela sempre é bem-vinda para aqueles que têm um coração.

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Distâncias

O mundo realmente é bem grande... e se há inúmeras barreiras físicas que separam tudo e todos, há uma quantidade muito maior de laços que unem todos os pontos. Às vezes, sem precisar de uma única palavra.

terça-feira, fevereiro 10, 2009

Sobre o silêncio

Eu procurei tanto o silêncio
E foi ele quem me encontrou
Veio na hora que sabia que era a certa
E depois se foi.