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sexta-feira, abril 22, 2011

Apenas uma vez

Não fosse pelo meu desconcerto

Pela minha falta de jeito

Teria lido o que seus olhos queriam dizer

E, quiçá tivesse feito isso,

Teríamos vivido o amor mais lindo que o acaso já sentenciou

Mas meus olhos fugiram dos seus

E seus braços dos meus

E o que poderia ficar mais próximo já não se pode ver mais

Ficou pra lá das fronteiras, além do oceano,

E talvez não aconteça jamais.

domingo, fevereiro 27, 2011

V tem som de valsa

Levar a vida levemente
Ser levada, deixar-se levar
Livrar-se dos vícios
Livre para poder viver
Sem vãos
Sem véus
Vida vivida velozmente
Vagueando num vai-e-vem vertiginoso
Vislumbrando-se, por vezes,
Com a volúpia de valsar cada dia.

sábado, janeiro 29, 2011

Substrato

E a comichão que me acomete é similar àquela coceirinha que se sente na sola do pé: ninguém vê, mas incomoda muito.