No mundo das pessoas invisíveis a multidão passa sem olhar para ninguém.
Cada um é só mais um no meio da imensa massa de gente que vem e que vai. Estão todos dispostos a deixar cada um viver a sua vida.
Paraíso de um, inferno de outros, neste lugar cada um pode ser o que é, o que quiser ser. Sentar na rua, caminhar na chuva, chorar em público... Tudo é possível.
Num mundo onde a privacidade não existe mais e onde não se encontram mais ombros que suportem muito tempo angústias alheias, o espaço cheio de anônimos é o melhor refúgio.
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