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sábado, setembro 27, 2008

Mãos

Andando pela calçada, com as mãos espalmadas, pode-se oferecê-las a qualquer um que passe e precise delas.

O velho que atravessa a rua.
O mendingo que pede pão.
O transeunte perdido.
O grupo que festeja.
O trabalhador que corre.
O estudante que derruba os livros.
O pedestre que faz sinal para o ônibus.
O amigo que chora.
Aquele que precisa de um abraço.
Aquele que precisa de força.
Aquele que precisa de confiança.
Aquele que precisa de companhia.

Com as mãos livres é possível levar todo o mundo.

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