Não, não. O mundo não é dos educados. Se te disseram isso, te enganaram. O mundo também não é daqueles que pensam nos outros, se preocupam com o bem estar coletivo, respeitam o próximo e o ambiente onde vivem.
O mundo não é daqueles que devolvem o dinheiro encontrado em alguma pasta perdida num saguão qualquer, nem daqueles que dão a vida salvando vidas de outras gentes no meio da guerra. Nem tampouco é daqueles que dizem a verdade, são transparentes e querem a paz.
Porque se fosse, não seriam casos exclusivos e raros os de pessoas reconhecidas por seus atos de bondade. Na verdade, nem precisariam ser reconhecidos os atos, porque seriam comuns a todos. Chamaria a atenção quem fugisse à regra, quem violasse as boas normas, quem desrespeitasse um ser humano, quem magoasse e ferisse um coração.
Sairiam nas manchetes de jornais como algo extraordinário aquelas pessoas que mentiram e enganaram, que sujaram e poluíram, que fizeram pouco caso de qualquer pessoa, por qualquer motivo.
E o mundo nem mesmo é dos espertos, porque se fossem realmente espertos, eles pensariam na sua sobrevivência, já que a capacidade de pensar em si só fala muito mais alto nesses tempos modernos.
O mundo é desses aí, que fazem de tudo para acabar com todo tipo de bem estar. E não adianta discordar, porque se não fosse verdade, não seria assim. Quem manda na casa sempre faz o que quer com ela, dentro dela. Quem não manda, só assiste, e às vezes, até obedece. É o que diferencia o dono do visitante.
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