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domingo, abril 20, 2008

O último apaga a luz

Sobrou o palco vazio e o eco da platéia que ainda pedia bis.
Da guitarra no chão apenas o tremular das cordas depois do último acorde.
O vazio tomou conta da alma e a multidão se sentiu só.
As mesmas imagens ficariam gravadas na memória de quem assistiu.
As mesmas palavras continuariam cada vez mais fazendo parte da história de quem acompanhou.
Os mesmos versos seriam repetidos muitas vezes, incansavelmente, de geração em geração.
E esses mesmos versos contariam sobre dias de amizade, música e boemia.
E os corações daqueles que estiveram ali continuariam batendo forte, apertados de saudade.
Sempre com a ilusão de que os dias felizes voltariam.

2 comentários:

Anônimo disse...

Para quem se esqueceu, um dos versos (citados no texto) era esse: "Mina, seus cabelo é dahora, seu corpão violão, meu docinho de côco, tá me deixando louco..."

Thiago Crespo disse...

O.O

:(